O homem não vive somente de pão; a História não tinha mesmo pão; ela não se alimentava se não de esqueletos agitados, por uma dança macabra de autômatos. Era necessário descobrir na História uma outra parte. Essa outra coisa, essa outra parte, eram as mentalidades\" Jacques Le Goff

sábado, 24 de julho de 2010

ENSINO FUNDAMENTAL E DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL

PAPEL DA ESCOLA - Espaço privilegiado de inclusão, reconhecimento e combate às relações preconceituosas e discriminatórias.Apropriação de saberes e desconstrução das hierarquias entre as culturas.Afirmação do caráter multirracial e pluriétnico da sociedade brasileira.Reconhecimento e resgate da história e cultura afro-brasileira e africana como condição para a construção da identidade étnico-racial brasileira.
PAPEL DO / A PROFESSOR /A - Sujeito do processo educacional ao mesmo tempo aprendiz da temática e mediador entre o/ a aluno/ a e o objeto da aprendizagem, no caso, os conteúdos da história e cultura afro-brasileira e africana, bem como a educação das relações étnico-raciais.
ESTUDANTE - Sujeito do processo educacional que vive e convive em situação de igualdade com pessoas de todas as etnias, vendo a história do seu povo resgatada e respeitada.
RELAÇÃO DOCENTE-DISCENTE - Que respeita a/ a estudante como sujeito sócio-cultural.Que tenha o diálogo como um dos instrumentos de inclusão/interação.Que o(a) professor(a) esteja hierarquicamente a serviço dos(as) estudantes numa relação ética e respeitosa.
CURRÍCULO -Que contemple a efetivação de uma pedagogia que respeite as diferenças.Tratar a questão racial como conteúdo inter e multidisciplinar durante todo o ano letivo, estabelecendo, um diálogo permanente entre o tema étnico-racial e os demais conteúdos trabalhados na escola.
PROCESSOS PEDAGÓGICOS - Que reverenciam o princípio da integração, reconhecendo a importância de se conviver e aprender com as diferenças, promovendo atividades em que as trocas sejam privilegiadas e estimuladas.Que reconheçam a interdependência entre corpo, emoção e cognição no ato de aprender.Que privilegiem a ação em grupo, com propostas de trabalho vivenciadas coletivamente(docentes e discentes), levando em conta a singularidade individual.Que rompam com a visão compartimentada dos conteúdos escolares.
Fonte: Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais – MEC- SECAD – 2006 – Brasília

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